segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Olhando para o céu azul...

Olhe para o céu azul e continue olhando.

Não pense sobre isso; não diga que isso é lindo. Não diga, “Que amor!” Não aprecie a cor; não comece a pensar. Se você começar a pensar, você parou. Agora seus olhos não estão se movendo no azul, no azul infinito. Apenas movimente,
apenas olhe – não pense. Não crie palavras; elas se tornarão barreiras. Nem mesmo “céu azul” deve ser dito. Não verbalize.

Deve haver só um olhar puro, inocente no céu azul. Isso nunca acaba. Você continua, e vai, vai, vai, e subitamente, devido a que não há nenhum objeto, apenas um vácuo,
subitamente você ficará cônscio de si mesmo. Por quê? Porque se há algum vácuo seus sentidos ficarão inúteis. Sentidos só são úteis quando há um objeto.

Se você estiver olhando para uma flor, então você está olhando para algo – a flor está lá. O céu não está lá. O que queremos dizer por um céu?
Aquilo que não está lá. Céu significa o espaço. Todos os objetos estão no céu, mas o céu não está num objeto. É apenas um vácuo, o espaço no qual os objetos podem existir. O céu em si mesmo é apenas pura vacuidade. Veja isso.

O que acontecerá? Na vacuidade, não há nenhum objeto para ser agarrado pelos sentidos. Porque não há nenhum objeto para ser agarrado, para apegar-se. Os sentidos se tornam fúteis. E se você estiver olhando para o céu azul sem pensar, subitamente você
sentirá que tudo desapareceu; não há nada. Nesse desaparecimento você ficará cônscio de si mesmo. Olhando para essa vacuidade, você ficará vazio.

Se você estiver olhando para a vacuidade, não há nada para ser refletido – ou só o céu azul infinito. Se isso for refletido, se você sentir o infinito céu azul dentro, você se tornará sereno, você
encontrará serenidade.

Na vacuidade, como a mente pode funcionar? Ela para, ela desaparece. Nesse desaparecimento da mente – a mente que está tensa, preocupada, repleta de pensamentos que são relevantes, irrelevantes – nesse desaparecimento da mente,
serenidade.

Osho 
 
 
A melhor coisa que você pode fazer
para cultivar a verdadeira sabedoria
é praticar a consciência
de que o mundo é um sonho.

Paramahansa Yogananda

Vamos á vida!


Vamos aproveitar o hoje e sair pra vida!
Lutar pelas pequenas coisas... realizar nossos sonhos
e conseguir a tão desejada felicidade.

E essa tal felicidade está aí dentro de nós
Ao nosso lado, na nossa frente e acenando,
Muitas vezes nos escondemos dela sem perceber.
Damos mais valor aos nossos problemas,
Os nossos nãos, as nossas impossibilidades e dificuldades.

Vamos então esquecer o que não nos faz bem
E vamos viver a vida porque a vida é agora...
O dia é hoje, o momento é este...

Não tenha medo, sorria, viva.... seja criança,
E lute... se esforce ao máximo para viver bem,
Estar bem do jeito que você merece...

Vamos lá... Valoriza a vida.... a dom de viver,
A alegria de ser você mesmo
Porque você é especial do jeitinho que é...
Que o seu dia seja muito feliz, alegre e cheio de amor

(Cida Souza) 


Foto: tirada no jardim da minha casa, em uma manhã de domingo. 

Vamos tomar um café?

Olá... Como vai?
Vem cá, puxa a cadeira e senta aqui comigo,
Vamos tomar um café juntos, bater um papinho....

Hoje eu quero saber como você está...

Está feliz... alegre ou preocupado?
Como vai o seu coração alegre ou triste?
Como vai a pessoa ao seu lado?
O próximo bem próximo...

Às vezes, estamos bem e esquecemos de olhar ao lado

De ver, saber e sentir como está o outro....
Cansado dos problemas, dos parentes difíceis?
E nós nem percebemos suas dificuldades, tristeza ou conflitos...

Vem cá... toma mais um gole de café e me diz:

Como está você?
O que vai fazer do seu dia hoje?
Viver os problemas que não pode resolver
Ou deixar o sol entrar na sua vida
E fazer brilhar a sua noite de lágrimas?

O fato de se estar triste ou preocupado não é um estado permanente,

É eu sei... dói né?
No entanto, acreditar na vida e na sabedoria Divina
São outros fatos que nos dá a certeza de Deus
Atuando em nossas vidas a todo instante nos fazendo crescer mesmo
nos momentos de dor.

Acreditar na Luz e na solução dos problemas,

Tornará o nosso café mais gostoso,
O nosso papo mais agradável,
O nosso dia mais cheio de esperança...

Vamos acordar na certeza de que neste dia

Tudo será melhor, mais leve, que o cansaço será menor...
Que a família, mesmo sendo difícil é a que escolhemos...
Que o trabalho não gratificante é o que nos sustenta...

Ter a certeza que nada acontece ao acaso...

E se os problemas persistirem, estiverem difíceis de solucionar, chuta eles...
Afinal sempre temos escolha e o que importa é ser feliz!

Obrigada pelo café da manhã comigo,

Por estarmos juntos nesta vida, nesta caminhada...
Você contribui em muito para tornar meu dia hoje
Melhor que ontem, e me trazer mais alegria
E eu desejo o dobro pra você!
Obrigada pela sua companhia!

(Cida Souza)







Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.

Ana Jácomo 

Foto: tirada na casa de um grande amigo, na cidade de Boa Vista.

Os limites da percepção



O que quer que vejamos é limitado, o que quer que sintamos é limitado, todas as percepções são limitadas. Mas se você puder tornar-se cônscio, então o que é limitado desaparece no ilimitado.

Olhe para o céu. Você irá ver uma parte limitada dele, não porque o céu seja limitado, seus olhos é que são limitados, o foco deles é limitado. Mas se você puder tornar-se cônscio de que essa limitação é devido ao foco, por causa dos olhos, não é o céu que é limitado, desse modo você verá as fronteiras dissolvendo-se no ilimitado.

Diferentemente a existência é ilimitada, diferentemente tudo está se dissolvendo em outra coisa mais. Tudo está perdendo suas fronteiras, a cada momento ondas estão desaparecendo no oceano – e não há um fim para coisa alguma e não há nenhum começo. Tudo é também tudo o mais.

Sente-se sob uma árvore e veja, e o que quer que venha para sua visão, basta ir além, veja além e não pare em lugar algum. Apenas descubra onde essa árvore está se dissolvendo. Essa árvore, essa pequena árvore bem no seu jardim, toda a existência está nela. Ela está se dissolvendo a cada momento.

Para onde você olhar, olhe para o além e não pare em lugar nenhum. Continue indo e indo e indo até perder a sua mente, até você perder todos os seus padrões limitados. Subitamente você estará iluminado.

Toda a existência é uma. Essa unicidade é a meta. E, de repente, a mente fica cansada do padrão, da limitação, da fronteira – e enquanto você insiste em ir além, enquanto você continua puxando-a além e além, a mente desliza, de repente abandona, e você olha para a existência como uma vasta unicidade, tudo se dissolvendo um no outro, tudo mudando no outro.

Sente-se por uma hora e trabalhe nisso. Não crie qualquer limitação em lugar algum. Seja qual for a limitação apenas tente encontrar o além, e mova-se e continue movendo-se.
Osho, em "The Book of Secrets"

Celebre!


Pequenas coisas devem ser celebradas — o sorver o chá precisa ser celebrado. As pessoas do zen criaram uma cerimônia do chá. Esse é o ritual mais belo já desenvolvido.


Existem muitas religiões e muitos rituais nasceram, mas não há nada como a cerimônia do chá — simplesmente sorver o chá e celebrá-lo! Apenas cozinhar o alimento e celebrá-lo! Apenas tomar um banho — deitar na banheira e celebrar; ou em pé, sob o chuveiro, e celebrar.


Essas são pequenas coisas — se você insistir em celebrá-las, o total de todas as suas celebrações será Deus. Se você me perguntar o que é Deus, direi: o total de todas as celebrações — celebrações pequenas e mundanas.


Um amigo vem e segura a sua mão ou te abraça. Não perca essa oportunidade — porque Deus veio na forma da mão, na forma do amigo. Uma pequena criança passa e ri. Não perca isso, ria com a criança — porque Deus riu através da criança. Você passa na rua e uma fragrância vem dos campos. Pare ali por um momento e se sinta grato — porque Deus veio como fragrância.


Se você puder celebrar momento a momento, a vida se tornará religiosa — e não existe outra religião, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo, e tudo o que você estiver fazendo é religião.
Osho, em "Osho Todos Os Dias — 365 Meditações Diárias"
Imagem por
ben matthews :::